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Foto do escritorBitterSweet

A Porta se Fecha e Esquecemos de Tudo.


A gente já se conhece “de outros carnavais”. E eu adoro essa sensação. Buscar novidades nunca foi minha força motriz. Coisa do signo, gosto do que já me é comum.


Meu carro já sabe bem o destino quando pego aquela avenida. Único endereço visitado naquele bairro. A entrada liberada na portaria. O caminho até o elevador - que demorei a encontrar na primeira vez. Alguns prédios precisam do seu próprio GPS interno, não é possível!!!!


A porta aberta. Convite irrecusável. O som da porta se trancando é o último aviso de que o mundo lá fora ficou pra trás. O som da música (da playlist que já conheço bem) é o prenúncio do prazer que eu tanto desejo.


O som seco do salto alto a caminho do quarto. Arrepio, há poucos sons que conotam tanta sensualidade quanto esse. A temperatura do quarto meticulosamente ajustada para sentir calor estando vestida, mas para o perfeito conforto térmico da pele nua. Solto os cabelos, pois sei que são parte apreciada do espetáculo que está prestes a  acontecer.


O corpo dele na cama, relaxado. As luzes da cidade pela enorme janela realçam o contorno daquela bunda linda que eu adoro beijar (e morder). Daria uma bela foto. Os beijos se misturam ao som do ambiente e ao silêncio da noite. E então os gemidos.


Minha língua passeia por onde bem entende. Sempre atenta aos locais nos quais ela causa mais reações - locais que já conheço de cor. Ele se vira pois ainda há muito a ser explorado “cara a cara”.


Me perco no tempo chupando aquele pau delicioso. Não preciso cronometrar para saber que, de longe, é o pau no qual mais me demoro. Porque gosto. Porque a sensação é indescritível. Pau anatômico eu diria, sem muito floreio. O encaixe perfeito na minha boca e nas minhas mãos- e não somente nelas. O toque perfeito da pele. As reações causadas que me fazem escorrer. É sempre delicioso me perder naquele pau. Até o momento dele me pedir para parar de chupar e sentar.


O primeiro gozo é sempre o meu. As vezes o segundo também - geralmente eles andam juntos. Já falei do encaixe perfeito? Pois é, sentar naquele pau é uma sensação que me remete ao paraíso na Terra. Sentir ele me preenchendo devagar - porque sim, eu sempre gostei de sentir ele entrar devagar. Centímetro a centímetro. E então acostumar com ele inteiro dentro de mim. E com aquele pau eu preciso realmente ir devagar - especialmente se eu quiser caminhar e me sentar numa cadeira normalmente no dia seguinte, mas não sem um mínimo daquela dorzinha que me faz lembrar do pau enorme que esteve dentro de mim na noite interior.


Ele me faz gozar tão forte que sempre me pede silêncio. Para os que não sabem, o gozo feminino dificilmente vem com ajuste consciente de volume. Bom, pelo menos não o meu. Então, por favor, me ajudem nesse ponto se ele for essencial. E se eu continuar sentada ali, com aquele pau duro, enorme, latejando dentro de mim, já sabemos que ele vai me relembrar do silêncio bem em breve. Não consigo evitar o segundo ápice - e nem quero.


E então, eu desperto a “fúria” daquele homem até então entregue, deitado embaixo de mim. Ele sabe mandar em mim tanto quanto sabe me permitir. Na verdade ele nem precisa pedir. Meu corpo procura o dele - como um imã - quando ele levanta e pára ao pé da cama. É automático estar de quatro na frente dele. E então a condução é toda dele.


Ele é preciso. Aproveitando que estou escorrendo de tesão, ele me invade. Come meu cu como poucos já o fizeram. Com uma intensidade ímpar.  O gozo, cadenciado, chega em uníssono. Aquela noite ele vai precisar trocar os lençóis da cama, pois encharquei-os.


Pernas entrelaçadas, carinhos sutis. A gente manda bem no sexo e nas conversas. Ele é inteligentíssimo, falamos sobre tudo.


Pausa para água. Na volta para o quarto, enquanto procuro minhas roupas e displicentemente verifico o celular com um dos joelhos apoiado na cama, algo naquela posição casual o desperta para o segundo round. Sem falar nada ele me puxa de volta para a cama. E recomeçamos.

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