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Foto do escritorBitterSweet

O Reencontro


Já tínhamos passado bons, mas rápidos, e meio embriagados, momentos juntos, que deixaram um gostinho de quero mais. E o que me deixou confortável para ir visita-lo diretamente no hotel onde ele passaria uma única noite na cidade. “Quarto número tal, sobe direto.” Fui recebida de toalha amarrada na cintura, corpo úmido e cabelos ainda molhados, de quem tinha acabado de sair do banho. O cheiro de sabonete ressaltou enquanto percebi que o beijo era de fato tão delicioso quanto eu recordava.


Já vínhamos nos provocando há algum tempo por mensagens, ambos sabíamos das nossas intenções e desejos a partir do momento que eu atravessasse aquela porta. O que imediatamente me levou a ser prensada na parede, mãos presas no alto da cabeça, o beijo cada vez mais intenso e o volume avantajado  na toalha pressionando meu sexo e me deixando imediatamente molhada. Uma das mãos subindo meu vestido e achando espaço entre minhas pernas e a lingerie e ele percebeu que eu ansiava por aquele encontro tanto quanto ele - como se tesão fosse facilmente comparável. Mas a mão não parou apenas na inspeção. Ela rapidamente me fez escorrer ainda mais, junto com o beijo e a outra mão no meu seio.


Não precisamos de palavras além do “Oi”, nossos corpos falavam o suficiente. Os beijos e os carinhos se intensificaram enquanto meu vestido e a toalha foram parar no chão do quarto. A mesa onde o computador ligado tocava Billy Eilish foi o apoio perfeito para ele me virar de costas, apenas de lingerie e salto alto.


Ele entrou devagar, como lembrou que eu gosto. Gemi sem a menor preocupação típica de quem não está em um Motel. Era exatamente isso que ambos queríamos. A primeira sensação de ser preenchida por um homem delicioso em todos os aspectos deveria ser considerada a oitava maravilha. As mãos dele agarrando minha cintura foram o sinal de que a intensidade aumentaria. E aumentou, junto com os gemidos e a umidade. Estar empinada em um Scarpin preto aumentava o tesão para ambos - como fiquei sabendo depois. Agarrei alguma coisa em cima da mesa, reflexo do gozo se aproximando. Só consegui raciocinar de que precisava ter cuidado com o computador.


A estocada final. Os gritos. A total falta de forças para me manter em cima do salto alto. As pernas trêmulas e as respirações ofegantes. Os segundos que precedem o gozo e antecedem a “desunião” dos corpos, enquanto ele se mexe devagar. O paraíso na Terra.


Tá vendo como eu falo que as segundas-feiras podem ser pra lá de interessantes? E essa estava apenas começando. Tiveram outros orgasmos, teve banho, teve plug. Teve entrega sem medo. Teve conversa, risada, carinho, pizza de madrugada. Teve a conexão necessária para tornar o sexo casual especial o suficiente, sem deixar de ser casual. Teve urgência matinal. Mas essa fica pra um próximo momento de inspiração literária!

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