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desejosepalavras

"Quero tua mão inteira dentro de mim"

Atualizado: há 7 dias


eu pedi, no auge do tesão.


Nos conhecemos em um grupo em comum de amigos e namoramos por um breve intervalo lá pelos nossos vinte e tantos anos. Eu sempre curti e nunca tive muitos tabus em relação ao sexo. Mas não tinha uma fração da experiência, desenvoltura e ainda muita curiosidade que tenho hoje.


A vida tratou de nos afastar e nos reunir novamente. E, entre conversas e doses de whisky e taças de Aperol, o beijo. Foi como se o tempo não tivesse passado. A união dos lábios continuava deliciosa como eu lembrava. Os corpos mudaram, mas o abraço ainda era casa. E veio a vontade de continuar aqueles beijos sem preocupação com a “platéia”.


O seio deslocado para fora da lingerie e direto para dentro da boca rendeu um gemido em nós dois. “Eu tinha esquecido como era delicioso” ele sussurrou. Eu também… Adendo a parte: parece que meu mamilo tem conexão direta com o prazer entre as minhas coxas, me fazendo escorrer quase que instantaneamente quando devidamente estimulado.


Os dedos continuavam hábeis como sempre foram. Percorreram meu corpo todo até que chegaram onde ambos desejávamos. A mão grande e quente ainda sabia onde e como me tocar. “Devagar” eu pedi, para desfrutar sem pressa a pressão e os movimentos que me faziam cada vez mais perder a noção de tudo à minha volta.


“Goza”, ele disse. E eu, quase prontamente, obedeci.


Ele lembrou como gosto do abraço forte depois de gozar. O que ele não sabia é que, ao longo das experiências que o meu primeiro orgasmo me deixar ansiosa pelo segundo. “Quero sentir tua mão inteira dentro de mim”. Apostei alto e me arrisquei a dizer a ele o que eu queria naquele exato momento. Nosso sexo sempre foi delicioso, mas bastante “simples”. Demorei anos depois do nosso relacionamento para descobrir vibradores, outros toys e práticas “apimentadas” na cama - e fora dela.


Meu corpo se contraiu ao sentir o segundo dedo dentro de mim. Acho que ele percebeu, pois em seguida vieram o terceiro e o quarto dedos. A sensação de estar preenchida de maneira tão particular gerou um tipo sutil de dor que eu adoro e que me fazia escorrer mais e mais. O segundo orgasmo se aproximava, e não veio sozinho. Eu sabia que ia acontecer o que recentemente descobri que meu corpo era capaz.


Admito que ainda é uma situação que me faz desconectar um pouco das sensações e ligar o lado racional, me perguntando se o parceiro não vai se assustar, ainda rola uma preocupação com a “bagunça”… E confesso que prefiro quando não acontece na minha cama.


Enfim, encharcar a cama foi inevitável. Não foi um fisting completo, mas o squirting tomou lugar no "espetáculo". Enquanto eu olhava para um ex namorado ali ao meu lado, quase incrédulo pelo que havia acabado de acontecer, só consegui dizer “eu é que não vou dormir do lado molhado da cama essa noite”.

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