Quero o roçar sutil da minha buceta no teu pau por cima da tua cueca, imaginando a sensação do toque da pele sem o bloqueio do fino tecido.
Quero descobrir quantas borboletas voam pelo meu estômago durante aquele olhar no olhos. Olhar direto, penetrante, profundo. Aqueles segundos em que o tempo para. Olhar confesso, que entrega tantos desejos, dos mais sutis (como o toque dos lábios) aos mais despudorados (a latência do membro dentro de mim durante o gozo).
A atração mental e a conversa polida e ácida que os levou até aquela mesa de canto, naquele café discreto em uma rua badalada em Pinheiros numa noite de garoa na terra que leva esse mérito.
As mãos que se tocam sutilmente durante a conversa. A mão nada inocente que encontra o interior das cochas desnudas pelo vestido por baixo da mesa. A conclusão de que é hora de sair dali.
O passo apressado até o carro estacionado, protegendo-se da garoa fina.
“Entra”, ela diz, ao mesmo tempo que se ouve o destravar das portas, com a certeza de quem não quer que aquele café termine ali. Não havia mais necessidade de palavras, apenas da mão dele na nuca dela puxando-a para si e para o tão desejado beijo.
O gosto do beijo, molhado, demorado, o encaixe perfeito entre as bocas ansiosas. Prelúdio para outros encaixes. As mãos percorrem os corpos, abrindo caminho entre as roupas. Os dedos dele afastam a calcinha e descobrem o tesão em forma de umidade no sexo dela. O gemido dentro da boca quando ele a penetra com aqueles dois dedos, fazendo-a escorrer mais.
“Senta no meu colo” dispara ele em tom de convite obrigatório. Ela gosta de ordens veladas, certeiras mas não impositivas o suficiente para fazê-la recuar.
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